Vivemos numa busca incessante
De termos explicação p’ra nossas vidas.
Seguimos um caminho, sempre, errante
Sem termos a resposta bem devida
Por que se, ao fim, a morte é o destino?
Lutar p’ra ter, se tudo nós perdemos?
Por que, sempre parece um desatino
Deixarmos para trás tudo que havemos?
Amores, sentimentos, experiências
E tudo que guardamos em consciência,
Só importam nossos bens materiais?
Será que ao menos fica o pensamento?
Assim, a poesia é testamento
Daqueles que esperam, ser imortais.
Poeta Manoel Virgílio
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